A ciência e o sujeito da psicanálise: Galileu, Descartes e Lacan
- André Cabral
- 18 de set. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 17 de out. de 2021

Autor : André Cabral
Resumo: Este escrito visa debater em que medida o sujeito com o qual a psicanálise opera pode ser visto como o sujeito da ciência. Primeiramente, retomamos a influência de Galileu e Descartes para compreender o formalismo matemático da ciência moderna. No racionalismo, o cogito representa a reciprocidade entre o ser matemático e a verdade. Em seguida, interpretamos o conceito de sujeito como exclusão interna ao objeto a, pois, trata-se de sustentar o sujeito como incalculável. Eis, que a partir de uma torção na própria ciência moderna, o autor apresenta a verdade como causa da ciência psicanalítica. Veremos que Lacan formaliza a causa material pela divisão entre saber e verdade.
Publicado na revista Affectio Societatis - 2020, vol 17, n32.

André Cabral é psicanalista e faz atendimento clínico na cidade de Uberlândia e Araguari. Atende adolescentes, adultos e idosos frente aos mais diversos sintomas e sofrimentos psíquicos. Trabalha, ainda, com atendimento a casais e apoio voltado para a “orientação profissional” de adolescentes. Atualmente é doutorando em estudos psicanalíticos pelo programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem interesse na interlocução entre psicanálise e cinema, literatura, teatro e política.
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