A pulsão em Freud e o barroco epistemológico
- André Cabral
- 8 de jan. de 2021
- 1 min de leitura
Atualizado: 17 de out. de 2021
A pulsão foi certamente o conceito que mais trouxe questões para Freud e à psicanálise. Os motivos são inúmeros, mas o principal é que, conforme a interpretação dada, acaba-se por determinar uma localização do discurso freudiano em um campo de saber predeterminado. Assim, rompe-se com a ambiguidade inerente ao próprio conceito, traindo a concepção freudiana que o caracteriza pelo seu caráter fronteiriço. Deste modo, recolocaremos em jogo a abordagem da pulsão pela literatura e pela ciência para, em seguida, demonstrar a necessidade de interpretar o conceito de pulsão segundo o barroquismo da psicanálise. Eis a necessidade de apresentarmos Freud como um Nome Próprio.
Palavras-chave: Ontologia; Epistemologia; Literatura; Ciência; Pulsão
Autor: André Cabral
André Fernando Gil Alcon Cabral é psicanalista e psicólogo. Doutorando em Psicologia com ênfase em Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui Mestrado em Estudos psicanalíticos pela UFMG. Especialização em Teoria Psicanalítica e Especialização em Temas Filosóficos pela Universidade Federal. Graduou-se em Psicologia pelo Centro Universitário Newton Paiva. Administra e coordena a página Atálise - Atendimento e Transmissão em Psicanálise. É professor no curso de graduação em Psicologia pelo Centro Universitário IMEPAC - Araguari - MG (leciona as disciplinas de Psicanálise e Testes Projetivos)
www.atalise.com.br
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