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  • Foto do escritorAndré Cabral

Análise é coisa de louco?

Atualizado: 19 de set. de 2020



Muito se avançou em relação ao cuidado com a saúde mental. Porém, ainda que existam uma maior abertura para o tratamento analítico e uma maior disseminação de informações, a pergunta sobre a função da psicoterapia persiste. É um grande equívoco supor que a análise deva ser indicada apenas para os loucos ou para pacientes portadores de sofrimento mental. Enquanto uma prática que possibilita mudanças identificatórias na relação com o outro, a análise permite alterar a forma como o sujeito se vê no mundo. A psicoterapia propicia que o sujeito se responsabilize pelas próprias ações e anseios, inaugurando múltiplas maneiras de lidar com o desejo, permitindo que ele se desvencilhe de formas sintomáticas frente àquilo que lhe é mais íntimo.


 


André Cabral é psicanalista e faz atendimento clínico na cidade de Uberlândia e Araguari. É docente no curso de Psicologia da Faculdade do Trabalho (FATRA). Atende adolescentes, adultos e idosos frente aos mais diversos sintomas e sofrimentos psíquicos. Trabalha, ainda, com atendimento a casais e apoio voltado para a “orientação profissional” de adolescentes. Atualmente é doutorando em estudos psicanalíticos pelo programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem interesse na interlocução entre psicanálise e cinema, literatura, teatro e política.


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