Lacan entre Kant e Sade: a lei paterna e a pluralização dos Nomes-do-pai
- André Cabral
- 18 de set. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 21 de fev. de 2021

Artigo publicado pela revista Affectio Societatis Vol 15, número 29 - ano 2018
Autores: André Cabral e Oswaldo França
Resumo: No escrito “Subversão do sujeito e dialética do desejo”, Lacan descreve que a verdadeira função do pai é unir a lei ao desejo. Esta função permite que aproximemos o Nome-do-Pai do imperativo categórico kantiano. Entretanto,observemos que Sade também se deteve nesta espécie de enodamento em que se ata a lei ao desejo puro, de modo que nada impede que a apatia sadiana (rejeição radical do mundo empírico) se evidencie como lógica constitutiva do sujeito. Eis a problemática que Lacan enfrenta em “Kant com Sade” e no seminário Nomes-do-Pai: propor Nomes que,efetivamente, alienem o desejo ao mundo fenomênico.
Palavras-chave: Perversão, Kant com Sade, Nome-do-Pai, Nomes-do-Pai,objeto a.

André Cabral é psicanalista e faz atendimento clínico na cidade de Uberlândia e Araguari. Atende adolescentes, adultos e idosos frente aos mais diversos sintomas e sofrimentos psíquicos. Trabalha, ainda, com atendimento a casais e apoio voltado para a “orientação profissional” de adolescentes. Atualmente é doutorando em estudos psicanalíticos pelo programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem interesse na interlocução entre psicanálise e cinema, literatura, teatro e política.
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