O normal e o patológico de Foucault a Freud: o discurso jurídico-psiquiátrico e a psicanálise
- André Cabral
- 23 de dez. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 17 de out. de 2021
Resumo: Na década de 70, Michel Foucault empregou severas críticas à psicanálise. Para o autor, ela se constituiu como um saber normativo capaz de responder à demanda médico-jurídica. Desse modo, o saber sobre as pulsões sexuais foi fundamental para construir a psicopatologia moderna. Daí as figuras da criança masturbadora e da criança perverso polimorfa surgirem como genealogia do monstro sexual ou anormal. Foucault então interpreta que a psicanálise surge na medida em que diagnostica o sujeito segundo os diferentes destinos frente ao complexo de Édipo. Neste trabalho, verificaremos como a psicanálise freudiana se habilita responder às críticas de Foucault. A nosso ver, o conceito de pulsão de morte será fundamental para essa empreitada.
Palavras chave: Psiquiatria; Psicanálise; Direito; Anormal; Patológico.
Autor: André Cabral
https://revistas.udea.edu.co/index.php/affectiosocietatis/issue/view/3723
André Cabral é psicanalista e faz atendimento clínico na cidade de Uberlândia e Araguari. Atende adolescentes, adultos e idosos frente aos mais diversos sintomas e sofrimentos psíquicos. Trabalha, ainda, com atendimento a casais e apoio voltado para a “orientação profissional” de adolescentes. Atualmente é doutorando em estudos psicanalíticos pelo programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem interesse na interlocução entre psicanálise e cinema, literatura, teatro e política.
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