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Sobre

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A psicanálise ficou conhecida como uma sofisticada e abrangente teoria. Poucas práticas clínicas mostraram-se tão potentes e sólidas quanto a psicanalítica para o tratamento de patologias graves e crônicas. Ao mesmo tempo, os analistas foram estigmatizados como profissionais que possuem técnicas e procedimentos austeros. É frequente, por exemplo, que um amigo interpele sobre a razão pela qual os analistas mantêm uma postura tão silenciosa frente aos seus analisandos. Criou-se a impressão de que, aos analistas, não é permitido sorrir ou contar um fato sobre a vida pessoal. Tal premissa não é verdadeira. O fato, porém, é que o manejo dos cuidados fundamentais para uma ética clínica que não conserve a psicanálise como uma prática ortodoxa e distante mostra-se como um desafio. 

Certamente, os psicanalistas devem se assegurar de que alguns conceitos permaneçam em consonância com o campo, mas é preciso, igualmente, compreender o tempo e o lugar em que a psicanálise foi criada. A Viena em que Freud inventou a psicanálise, em 1900, pouco se assemelha à Uberlândia de 2020.De lá para cá, tivemos inúmeros movimentos de emancipação da mulher e da sexualidade, além de uma ampla discussão sobre gênero e raça, o que incide diretamente no modo como a sociedade se organiza.

O importante é que a prática psicanalítica se sustenta em sua ética, elevando o princípio do inconsciente ao estatuto de primazia. A análise intervém para que o sujeito faça, de seus traços, um meio de operar na vida. Possibilita que o paciente realize torsões com suas marcas, sabendo da impossibilidade de anulá-las. É como escrever sobre a folha de papel esperando que a tintura produza novos versos, quando, na realidade, o sulco deixado na folha, pela pressão da mão do escrivão, conduz a um além do visível da letra. 

Atálise – Atendimento e Transmissão em Psicanálise –  como uma prática de atendimento clínico e transmissão psicanalítica na cidade de Uberlândia e Araguari. É um meio para viabilizar o Atendimento Clínico àqueles que procuram ajuda psicológica. A Atálise disponibiliza, também, escritos que articulam a psicanálise à literatura, ao teatro, ao cinema
e à política, assim como textos que visam interrogar a prática clínica e a psicanálise como epistemologia. 

Por fim, conto-lhes minha invenção.

André Cabral é Psicanalista, registrado no Conselho Regional de Psicologia (04/33740). Desde 2011 clinica como Psicologo. Atende adolescentes, adultos e idosos frente aos mais diversos sintomas e sofrimentos psíquicos. Trabalha, ainda, com atendimento a casais e apoio voltado para a “orientação profissional” de adolescentes. Além das atividades clínicas no consultório, trabalha com grupos de estudo e orientação de artigos e monografias para a graduação e a especialização.

Doutorando em Psicologia, com ênfase em Estudos Psicanalíticos, pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Estudos Psicanalíticos pela UFMG. Especialização em Teoria Psicanalítica e Especialização em Temas Filosóficos, também, pela UFMG. Graduado em Psicologia pelo Centro Universitário Newton Paiva. Tem interesse na articulação entre psicanálise e cinema, teatro e literatura.

Clique aqui e saiba mais.

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